Cousas do dia a dia atrapalham
um pouco ou muito o pulso
do que tento ou preciso fazer,
recorro ao jogo do contente
e assumo o ser de Pollyanna:
há cinco dias sem o sinal da internet,
isolado do mundo?
Rádio Am transmitindo o futebol
do dia de hoje,
o futebol do mundo, o futebol do Brasil
( toco na poesia crônica cotidiana
fantásmica de Tavinho Paes)
toco no que não devo tocar,
segurando nas mãos de Betina Kopp,
Glad Azevedo,
Pedro Poeta, Tico Santa Cruz,
Igor Cotrim, Marcelo Mello...)
O Voluntários da Pátria correndo
pelos aeroportos,
pelo planeta Brasil
visceralmente unidos
na mesma lâmpada professora-criança
É muito bom saber
que nesse momento a música-poesia que faço,
recito e canto,
está sendo ouvida e lida no Japão,
no Zimbabo, em Portugal, em Mônaco,
na Colômbia, em La Corunha, na Galícia,
em Nápoles, em Las Vegas
E eu volto para a terra,
para o plano gema carioca,
Curica Jacarepaguá
Recreio dos Bandeirantes
Barra da Tijuca Cascadura
Madureira Praça Seca
Santa Cruz Campo Grande
Eu dentro do mundo, o mundo dentro de mim,
os muitos mundos espalhados
pelos ladrilhos da casa
Lembranças estreladas de Curitiba,
de Santa Cruz do Sul,
Ribeirão Bonito, Ribeirão Preto,
Sorocaba, Cachoeira do Sul,
Cruzeiro, Cachoeira Paulista,
São Paulo, Itatiba, Campinas,
Brasília, Goiânia, Porto Alegre,
Jataí, Caxias do Sul,
Florianópolis, Tubarão,
Criciúma, Nova Veneza,
Joinville, Salvador,
Brasília, Maceió,
João Pessoa, Niterói,
São Gonçalo, Nova Iguaçu,
Vassouras, Nova Friburgo,
Saquarema, Macaé, Maricá...
Corujão da Poesia, fogueira sagrada profana,
ponto motriz da vida nova,
dos que se olham nos olhos
dos olhos
"a nova vida vem do novo mar",
do mirante do Leblon,
dos poemas de carvão e areia,
de homens e sereias
( edu planchêz)
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