Galo cantou a meia-noite
e quarenta e três:
não vou me embora desse mundo,
nele risco a pedra
com as pontas dos ossos,
reencontro os que tenho
que reencontrar,
subo no mais alto dos montes
para contemplar o mar
e as impactantes ilhas
E esse artista
que se aloja em mim
ama esse planeta
com todas as suas ferrugens,
bactérias, virus e fungos
Em meio a tantas esferas brilhantes,
justamente nesse "asteróide pequeno
que todos chamam de Terra"
estendi minhas velas,
acionei as turbinas,
entrei na simetria de todos os solidos,
gazes e líquidos,
caminhando sobre nós e petala,
correntes robóides
e alamedas de macieiras floridas
( edu planchêz )
Nenhum comentário:
Postar um comentário