quarta-feira, 27 de junho de 2012
Sob teu rosa, sob tua avenida
A mais deliciosa de todas as fêmeas me procura...
abrindo a boca, os braços, as pernas...
Me abro abrindo a porta do centro do mundo
para os galos do vento,
do meu vento cravarem suas unhas de perola
em tuas costas gigantes
Sob teu rosa, sob tua avenida,
faço minha artimética,
nosso concerto aquático
Vinde, artista do que eu canto
Vinde, singela eletricidade de ti e de mim
Cabo de pedras vermelhas,
o nervo, a altura, os montes,
seus cabelos...
Brindada de mar, cristalina ovelha
arcada sobre meus arcos
fazendo sombra em meus ventres
( edu planchêz )
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